
Há alguns anos, a Sistema Firjan, órgão que engloba as cinco organizações SESI, SENAI, IEL, FIRJAN e CIRJ, todas focadas no desenvolvimento da indústria, organizou um estudo em todo o país cujo objetivo era prever as perspectivas do uso da tecnologia nas salas de aula nos próximos cinco anos.
Os resultados não podiam ser mais “conectados”. Os próprios alunos já mostram uma forma de aprender que está ligada ao digital, à interdisciplinaridade, à interação. Essa é a característica da geração no que tange ao aprendizado. É preciso abandonar moldes do século XIX, e se atualizar.
A prova disso é que muitos cursos já ao menos mesclam práticas EAD – isso quando não são completamente realizados de forma digital. Isso coloca no quadro reflexivo outra questão, a de como os educadores e demais profissionais ligados à educação, estão se utilizando dessa tendência do aprendizado para alavancar suas carreiras, inclusive começando o ano de 2017 com alternativas profissionais que lhes permitam crescimento.
As plataformas de ensino e reforço online são, sem dúvida, uma alternativa empreendedora para educadores que queiram ampliar sua renda, iniciando sua própria escola na web. A ideia é trocar o ensino puro, pela administração de plataformas que já contam com apoio educacional competente e que possam ser garantidas pelo administrador, dado seu know how. Isso permite o educador lucrar em uma área que lhe é familiar, sem precisar atuar como professor, tendo uma forma paralela de renda, totalmente desvinculada de uma marca ou instituição. Uma marca própria.
Além disso, montar a própria empresa em cima de uma plataforma sólida permitiria a esse empreendedor ampliar seu renome como educador. Outra vantagem é a do uso de uma estratégia particular, independente dos modelos de ensino privado existentes, onde ele seria apenas mais um funcionário.
Os alunos ganham sempre, principalmente pelo diálogo em seu universo. Mas, muito além, pela primeira vez o educador também ganha de verdade, já que não está subordinado à verbas governamentais ou a uma parcela salarial de uma escola particular que lucra muito mais do que ganha um professor.
O ano de 2017 começa com tendências que representam adaptação real ao século XXI. O jeito de educar mudou e é possível que os educadores não fiquem para trás dessa vez. Através de uma resposta ativa à sua área e aos alunos dessa geração digital, o espírito empreendedor pode, enfim, tomar a área da educação e mudar o jogo para educadores de todo o país.
Por Ricardo Althoff – CEO da Seu Professor Empreendedor & Negócios.
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