Cuidados com pintas e sardas

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Saiba a diferença entre elas e como identificar se merecem cuidados redobrados
Sabe aquelas manchinhas na pele que muita gente reclama? Para muitas pessoas – pintas ou sardas no corpo podem ser consideradas charme, mas é importante estar sempre atento e ter alguns cuidados com elas.
As pintas são manchas marrons regulares na pele, salientes ou não, e podem surgir em qualquer parte do corpo. Já as sardas são manchas causadas pelo aumento da melanina na pele. São manchas pequenas, arredondadas, que surgem nas áreas mais expostas ao sol, como bochechas, nariz, ombros, colo e braços. Elas podem surgir já ao nascimento ou durante exposição solar e, normalmente, aparecem com maior incidência em pessoas de pele clara.
Segundo a dermatologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dra. Clarice Uchida, é importante estar atento às mudanças na aparência delas, pois o que parece ser uma simples pinta ou mancha, pode se transformar em câncer de pele. Pintas assimétricas, por exemplo, em vários tons, e que crescem com rapidez são mais propensas a desenvolver o tipo mais agressivo da doença. Outros sintomas que merecem atenção é se elas apresentam coceira e sangramento, e estar atento a pigmentação, ou seja, se apresenta mais de uma cor. “A cautela é a melhor dica de prevenção e notando alguma mudança, o mais adequado é procurar um médico”, alerta a médica.
Para verificar se existe alguma anormalidade, a pessoa deve confirmar esse diagnóstico sempre com o seu médico. É ele quem irá fazer um mapeamento e notando alguma alteração solicitá uma biópsia da pinta suspeita. “Temos a regra ABDC, que ajuda a verificar algumas alterações como assimetria, quando uma metade é maior que a outra, se as bordas são irregulares, com os contornos indefinidos, e o diâmetro, que se for maior que 6mm à atenção deve ser redobrada”, afirma a especialista.
O tratamento vai depender do resultado da biópsia. “Em casos de câncer de pele, quanto mais precoce o diagnóstico, maiores as chances de cura, e por isso a importância de se realizar o autoexame e, caso a pessoa tenha várias pintas no corpo, fazer uma avaliação periódica com o médico dermatologista”, finaliza.
Prevenção

A médica garante que a principal forma de evitar a mutação das pintas para o câncer de pele é evitando a exposição ao sol. “Os horário a serem evitados são das 10h às 16h, e é muito importante utilizar sempre filtros solares com fator de proteção 30 ou mais alto, além de chapéus, guarda-sóis e óculos escuros” e ressalta “a exposição solar é cumulativa, muitos pacientes relatam baixa exposição ao sol atualmente, mas apresentaram muita exposição no passado. Esse fato contribui para um maior número de sardas, pintas e até mesmo câncer de pele”, diz.
Quando as sardas incomodam
Para quem já possui e quer se livrar das sardas, existem alguns tratamentos eficazes sugeridos pela dermatologista. “O uso de clareadores associado a peelings e laser podem ser úteis no tratamento. Atualmente existem antioxidantes orais, cremes à base de vitamina C, que ajudam a proteger a pele aos danos dos raios ultravioletas. No entanto, apesar das novas tecnologias, o uso do filtro solar ainda é indispensável e a melhor forma de prevenção”, explica.

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